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domingo, 28 de outubro de 2012


Eu o amava tanto que doía, doía por saber que ele era extremamente importante para mim, meu ar, minhas pernas, minha luz. Saber disso era demais, já que o medo era maior, medo de perdê-lo e ficar devastada. Usando uma analogia desprezível para ilustrar minha explicação mais depressível ainda, é como altura, você só descobre que tem medo de altura quando tem que encarar um certo nível de altura. Não é fácil superar, não como estes livros baratos de alto-ajuda descrevem ou como eu imaginei. É realmente complicado apagá-lo da memória. Faz dois dias? Ou dois anos que ele me deixou ir? Parece uma eternidade. Falam em enfrentar o medo, em esquecer o passado, “bola pra frente”, tudo balela de drogado. Eu tinha medo de montanha russa, fui andar na montanha russa e hoje eu me cago de medo de ir de novo, foi uma das minhas piores experiências, pagar para ter medo da morte em um “brinquedo”. E como eu iria esquecer meu passado? Eu nunca irei esquecer Pedro, repito, nunca. Ele sempre será uma parte importante da minha vida, o cara que eu amei, realmente amei. Posso ter outros amores verdadeiros, ou ele será sempre o único, posso até ser feliz pra caralho novamente. Porém nunca o esquecerei.