Pesquisar este blog

segunda-feira, 29 de novembro de 2010


Passei muito tempo longe de seu coração, eles precisavam se unir, queria senti-lo novamente.Camuflamos nossos desejos com palavras fáceis, com sorrisos entreabertos e com algo que me entedia com tanta perfeição que custava a acreditar.
Aquele dia, inesquecível, revivo ele mil vezes em minha mente, sinto ciúmes quando fala de outra garota, não sei por que, penso que meu coração acha que você já é meu.Não consigo encontrar algo pra te esquecer, está lá, não dá pra tirar, quero você pra mim.
Contigo sinto meus problemas esvaindo junto com as coisas ruins que um dia pude falar pra ti.Um vício, foi o que você se tornou pra mim, algo que preciso todos os dias, ouvir sua voz mansa ao telefone, ler seus textos, falar contigo nem que seja por uma misera msg de texto.
Não demore, por favor, pra enxergar o que me martiriza por dentro, repare em meu coração o quanto salta quando está por perto, em minha voz um pouco trêmula, nas perguntas que faço e em como tento de qualquer maneira cuidar de você.
Tente sentir meu amor por ti, não me julgue, me abrace sempre que puder, sempre quero sentir seu calor e seu cheiro inconfundível, chega mais perto...

Jane


Uma vida em um lugar que não a pertencia, uma vida que não a mudara, seus pais separados pelo descaso, dor e lagrimas.Via algo de especial em tudo, todos choravam as dores dela, era tão imperfeito.
Ninguém a entedia por pensar de modo diferente, ela não era a garota daquela cidade, não pertencia aqueças pessoas, sua vida estava em outro lugar, ela podia sentir no ímpeto de sua alma.
Ela correu, por vielas sujas dos olhos alheios, tentou colocar em sua cabeça que o céu estava lá para todos, mas lá não era aonde ela deveria estar, ela sentia.Como se algo sussurrasse em seu ouvido que ela precisava ir o mais rápido que pudesse, não queria chorar, não era um adeus, era só um até logo, até se sentir ela mesma.
Inconformados, ela partiu, o oceano era grande e ela poderia navegá-lo sem riscos, ela pensou que poderia voar, seus cabelos ao vento representavam tanta liberdade como nunca tinha experimentado, dava pra sentir o gosto em seu paladar, era mais um dia.

domingo, 28 de novembro de 2010

four


1-Passei exatamente naquela rua que nunca foi tão comum, sempre passava distraída, com meus fones no volume máximo ouvindo Oasis e achando que minha vida poderia ser melhor, mas não tinha tempo pra isso.
Você passou, chamou minha atenção, entrou no mesmo café que eu, pediu o mesmo capuchino com calda de caramelo.Fiquei meio entediada afinal, era um dia comum com um cara normal.
2-Perguntou meu nome, lá ficou, perdi a hora, você também.É impressionante, mas a arma do tempo fica descontrolada quando falamos o que gostamos e ouvimos o que queremos.Meu café esfriou, pouco me importei e você pegou meu telefone.
3-Ligou...
-Oi
-Oi, como você tá?
-Bem e você?
-Melhor agora, adoro ouvir sua voz...
Pensei que aquilo era tão clichê, mas o que eu tinha a perder?Alguém em algum lugar disse que era melhor apaixonar-se e sofrer depois, do que nunca ter se apaixonado!
4-O tempo passou, correu.Saimos1, 2, 3 vezes, nos beijamos, o melhor.Uma rosa, um buquê, uma aliança, um novo membro familiar. Continuei andando, ouvindo Oasis no máximo, meu caminho agora é mais longo, porém nada melhor que chegar em casa e abraças aquele que em uma manhã, com um café mudou minha história.

sábado, 27 de novembro de 2010

Dá para trazer de volta?


Como um fuso de sensações me meu ser, eu vi com tanta clareza tudo se esvair como purpurina em uma ventania passageira.Não consegui entender como ficaram entre mim e tão rápido se foram, era muito difícil pra assimilar com racionalidade.
Queria sentir o brilho voltar aos meus olhos e o sorriso em meus lábios, sentir novos gostos, novos aris.Cheguei a pensar que tudo não passava de outro delírio inconsciente meu, que ao estalar de dedos tudo voltaria a ser com era, ao lugar de origem.Mas nada na vida funciona assim, nem uma máquina programada funciona pra sempre, o tempo a degrada, cria poeira se não for tratado com zelo.
O mesmo pecado do amor, ele acabar.Jurava que seria eterno, que todas aquelas palavras em cartas, bilhetes, frases feitas, seriam para sempre. O tempo as degradou, restou apenas eu, um papel vazio e uma pena, a tinta se esvaiu com minha alma ingênua.
E o ser mais puro que habitava minha vida era um novo membro da família, se eu cheirasse seu hálito, seria apenas de vida, enquanto a mim não tinha nada para crescer.Sabe aquela purpurina que o vento levou, ele a trouxe de volta, ter o dom de enxergar isso não é tão incomum ou impossível.
Notei no céu a irradiar luz em meu rosto, na risada daquela nova criança e na benção de viver novamente aquilo que me faz reluzir paixão.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010


Deus, aqui estou eu, ajoelhada, nunca fui de acreditar em religiões e em salvação dos seres que formam o mundo.Deparo-me com tragédias, com dores, angustias e neguei por tanto tempo que seria impossível um ser tão superior permitir almas chorarem.
Cheguei a tentar fazer com que todos vissem o mundo do mesmo jeito que eu, pensei estar sofrendo de mais para pedir ajuda a algo que nunca vi ou toquei, mas pai, eu vi, vi uma criança agradecendo-lhe por seus pais que a deram a vida, por permitir que ela estivesse ali a teus pés, por tê-la achado o melhor amigo, o melhor cão e o melhor lar.
Ela já viu seus pais brigarem, seu cão adoecer, seu amigo se mudar e essa doce menina era uma paciente com câncer. Deus ela pode até pensar que daqui a um tempo não estará mais entre nós , que o mundo ainda terá pessoas cruéis e haverá, como ela, aquelas que irão ver as coisas boas e tentar deixar o lado negro, claro como água pura de um riacho fluente.
Não sei se sempre irei rezar ou se deixarei minha fé esvair, mas agora, EU REZO PARA LHE DIZER OBRIGADA.Permita-me estar muito tempo diante da vida e tentar aos poucos, mudar a face cruel da terra e mesmo com a guerra lá fora, a luz chega cedo e ilumina os rostos da PAZ.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

E em teus olhos menina, tão apreensivos, chocados, chocantes.


Cada instante da minha curta vida, não demorei a perceber que nem tudo era perfeito, que todas as historias do jardim de infância eram sonhos inacabados e que as cantigas de ninar ficariam gravadas em minha mente como um choro da lembrança, algo que acolhia a cede de um alguém.
O medo era cotidiano, a angustia noturna, o sorriso pessoal e o abraça reservado.Não sei ao certo se fui capaz de expressar em letras ou em gestos tudo que deveria dizer.Perdi pouco tempo com sapatos, com amigos, com segredos e estrelas.
Minhas sardas faziam- me passar por ingênua, meu senso critico por má, mas minha voz por doçura e nem quis ser tudo isso.Fui eu, apenas eu, aquela que levava café sem açúcar pro pai, que corria até a escola, que não chorava na frente de minha mãe, nem em seu tumulo, mas em casa velei meu pranto.
E digo como jamais ouvi, segui por obstáculos cada vez mais difíceis, não houve o sol após a tormenta nem a luz após o túnel, se cheguei onde estagnada pertenço foi por não parar de procurar.Não ousei se quer um dia desistir de mim.

HOJE ACORDEI COM UMA VONTADE DE SONHAR, ACORDEI COM O DESEJO DE CRIAR, NÃO QUIS LEVANTAR.


Os raios ultrapassaram minha janela, deixei as cortinas abertas pela noite de propósito, passei um tempo apreciando as estrelas e curtindo o vento frio que me acalorava, tão estranhamente no escuro do silêncio.O tempo passou e fiquei cansada, não com sono, fiquei com vontade de fechar os olhos e imaginar aquilo que queria que acontecesse ou que no passado ficou e desejava com todo meu ser resgatar.
Sonhei, não lembro, mas sei que foi tão bom,acordei leve, minha fronha tinha cheiro de jasmim, minha manta macia como tal.Era tão acolhedor, tão simples, tão só, só meu.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010


Sugeriram a uma moça que corresse para não perder sua juventude, ofereceram -lhe um lenço para parar seu pranto pelo amor tê-la abandonado e a abraçaram quando queriam sentir o cheiro irresistível de café com baunilha de seu cabelo.
Ela não sabia dizer a si o que tanto a afetava, já que seu ser era liberto, mas aprecia viver em uma prisão.Pensava ser aqueles que já provaram de seu doce amor, que como fel ficava no fim da paixão, mas não era isso que a moça queria, não era isso que precisava.
Precisava de um dia que ela chorava mas no fim sorria, aqueles que o frio era tão intenso, mas o calor do corpo amado a protegia,precisava de um amor verdadeiro, um que nunca provou, aquele que valesse a pena.

terça-feira, 16 de novembro de 2010


Meu coração borbulha por novos amores, minha cabeça ferve por novas experiências, anseio por algo que me distraia da tortura dessa rotina.Corro por lugares antes nunca idos, crio atividades no meu dia para fugir daqueles que não consigo evitar.
Sigo e não choro, não na frente de todos, vivo mas nunca abandono os meus afazeres, apenas os deixo de lado por algum tempo, antes de criarem poeira eu os retiro de minha memória fragmentada.
E antes de aliviar a respiração eu sussurro pro mundo que cansei, não desisti, apenas cansei e como em um ultimo ato eu me retiro de cena e faço a minha vida sem mim...Só por hoje.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010


Ela: Sempre?
Ele: Não, nada é para sempre muito menos nosso amor.
Ela: Como assim?Já chegou ao fim?
Ele: Isso é passageiro, só não disse curto.Posso te amar intensamente por uma noite ou por 10 anos. Só não te prometo PARA SEMPRE.