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quinta-feira, 29 de setembro de 2011


É pureza tola, é infância açucarada, é gloria esquecida e outrora renovada. És tu mascarado, sou eu a sonhar. É o vento na sacada e o balanço do sinos, o voou dos pássaros que repousam na janela, é tua música dedilhada no violão, e meu sorriso no canto da boca. É luz de por do sol, vapor de chá, calor da rede, é tua mão na minha, abraço, beijo, sussurros, é amor.

Tempo não seja duro com ela, não traga de volta a poeira que se dissipa, enxuga as lágrimas. Ela corre tanto pra você passar, passar rápido e não deixar fagulhas desse tal passado. Não a faça querer voltar, ela não pode, ninguém pode.
Deixe-o ir, force-a a soltar tua mão, irá doer, ela vai se entristecer, mas será passageiro. Ela quer teu bem, quer um bem-me-quer.

sábado, 3 de setembro de 2011


E esta seria a última vez que em despediria, seria o ultimo beijo, as ultimas desculpas. Cerrei os olhos para evitar as lágrimas, apertei tua mão. Você não fez nada pra me impedir de sair, na verdade não falou nada, mas seus olhos gritavam em meio ao silêncio daquela sala escura. Deixastes tudo passar devagar, os problemas acumularem, eu deixei também, não sou inocente, nenhum de nós é isento dos problemas em um amor. Mas eu jurei que tentaria levar tudo comigo, porém o peso era maior do que eu podia aquentar e desabei. Com a queda, quebrou-se meu coração. Eu tentei colocar os cacos, mas o quebra-cabeça estava incompleto,acho que a única peça estava em tuas mãos, mas a guardou no bolso.
Tentei resgatá-la, mas era tão difícil, exigia tantas palavras. E as palavras se tornam tão inúteis quando a gente ama e quando a gente sofre. Eu só queria uma mão a me segurar ou um abraço a me acolher, eu só queria um beijo sucinto. Eu dei mais um passo em direção a porta, desta vez não pude controlar as lágrimas frias. Fechei os olhos e ouvi em minha mente a nossa música predileta, não, ela não estava tocando, era apenas meu coração a disparar de forma harmônica. Então eu senti suas mãos em meus ombros, que foram até meus cabelos. “Tentei eu juro, tentei deixar você fazer essa escolha sozinha, mas eu te amo demais pra deixar você ir sem fazer nada.” Ele disse e eu quis falar tudo, no entanto não disse nada. Apenas o abracei, e ficamos ali, parados, estáticos, sem querer saber do resto, sem querer carregar nada. Então ele devolveu a peça que faltava em meu coração para eu ser feliz novamente, ao seu lado.

Queridos eu estou com mais um tumblr mas super pessoal e singelo, não está em meu nome pq não to divulgando muito sabe, mas como este blog, ele também sou eu fragmentado em palavras, então olha o endereço AKI. Da uma olhada e me diz a opinião por aqui...Vou amar :}

A gente se pega em estase com os delírios e epifanias de passados recolhidos. Guardados com medo de serem explorados. É tão duro relembrar, por mais que tenha sido bom, um abismo entre o devaneio e a tristeza da face de saudade. É injusta a sede de repetir a dose, sabemos ou fingimos saber que o passado é passageiro e a saudade é encanto.