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terça-feira, 2 de agosto de 2011


O tempo não se constrange a passar, não se limita e nem tem presa, ele simplesmente se vai. Não decora falas e nem conta passos,harmoniosamente deixa marcas em livros, cartas ou palavras. Imagens foscas e apagadas, cheiros que se vão e gostos que se confundem. E o medo da memória e das lembranças te abandonarem, fica cada vez mais apertado, o tempo continua a passar e novas ilusões se acumulam, novos livros e novas imagens. Manchas de café e marcas em seu coração. Sem contar passos ou decorar falas, sem enxugar lágrimas ou arrependimentos apenas uma batida no relógio e uma mudança no calendário, novos rostos e novos sonhos em uma bagagem que acumula passados.

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