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sábado, 9 de junho de 2012

Lembrete a mim mesma: AMOR É UMA DROGA!


Em reflexão com um amigo percebi o quão sou viciada pelo amor, como uma droga, realmente. Ele acompanha sintomas que podem ser facilmente diagnosticadas como enfermidades, sem contar que seu vicio é constante e necessário. Não consigo me ver sem amar, eu preciso disso para viver, para conseguir dormir e para acordar pela manhã procurando meu celular e mandar uma mensagem do tipo: “sonhei com teu sorriso hoje”. Não, não é o clima de romance no ar e nem os filmes água com açúcar da tevê, é meu coração que anseia por isso.
Eu sempre quis amar alguém e sempre desejei ser amada. Com isso acabo indo procurar nos lugares errados, com pessoas erradas, amores improváveis, impossíveis e me machuco muito. Esqueci-me de falar que essa droga é meio difícil de encontrar, deveria ser ilegal, mas é comercializada com bastante apreço ultimamente. Os efeitos colaterais são bem fáceis de detectar, como eu havia dito podem ser convencionalmente associados a enfermidades de todos os tipos e sintomas. Vão desde a sensação estranha no estomago à falta de concentração em qualquer outra coisa que não seja a pessoa amada.
O problema está quando não temos o amor, quando ele dá errado, dói muito, muito mesmo. Vem a tal de abstinência e essa é terrível, tenho que admitir. To tentando dar uma de superior a um bom tempo, mas venhamos e convenhamos fica difícil demais não ter um amor pra levar a vida.
É meio complicado ouvir músicas românticas e não ter para quem mandá-las ou não identificar a letra com alguém, de não acordar de madrugada com um sms fofo ou um bom dia acompanhado de aconchegante abraço. É difícil não ter um nome a mente a hora de dormir, é eu sei que dói.
Mas como eu disse eu to tentando a um tempo diminuir essa dor, to usando adesivos de felicidade pra ver se a endorfina me deixe mais preenchida e que eu consiga deixar isso pra lá. Tento pensar que seria pior não ter amigos ou familiares que você ama. Tento imaginar que um dia eu vou encontrar o verdadeiro amor e que isso tudo vai parecer bobagem. Ou de vez em quando digo a mim mesma o quanto eu sou imbecil por ficar triste por não ter um cara no seu pé.
A verdade é que incomoda sim, e como diz Nunes, toda mulher quer um relacionamento sério, não precisa ser agora, mas ela sempre quer. Deixe-me tentar ser feliz desse jeitinho sozinha, dessa minha vida de poeta, fazendo de tristeza arte e solidão desapego.

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