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quinta-feira, 12 de julho de 2012



Esses dias vi minha mãe falando só, não ela não esta louca, ela estava conversando consigo mesma sobre trabalho e documentos, mas era uma conversa íntima. Como eu faço. Senti-me familiarizada com aquela reação, senti-me unida a ela por uma fração de segundos, algo que passaria despercebido para outro ouvinte. Fora algo notável de ser observado. Como eu, ela se alto discordava e usava outros pontos de vista para ganhar a discursão consigo mesma.
Às vezes, confesso, paro e falo para mim mesma que a qualquer dia dirão que sou louca por estar falando sozinha, mas não estou só, sou muita companhia. Sou louca como todo ser humano normal. Ninguém pode ser tão lucido e viver neste mundo simplesmente maluco desde sua existência desconhecida e descomprovada. Prove-me que sou tão louca quanto você que consegue mentir descaradamente, ou você que não quer chorar para não parecer frágil. Prove que posso ser perigosa para a sociedade que temo a cada dia. Desconfio frequentemente que posso ser a mais normal dos loucos, porém menos feliz. Realmente felizes são os loucos que de racionais não tem nada, sentir não é racional, e sim passional e momentâneo. Maluquice essa de família, herdei felicidade? Acho que sim.

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