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sábado, 25 de setembro de 2010

Pq sentir-me perdida não é mais tão estranho?



Acordei com aquele sentimento novamente, como se algo estivesse faltando e ao longo do dia essa insegurança virou certeza, sabia o que estava sentindo.Aquela sensação de desencaixe, a pecinha do quebra-cabeça que se perdeu em meio à poeira do tempo.
Torno-se tão familiar, tão casual as lágrimas e o bater do coração, ele que quer me dizer algo mas não o ouço, não como antes.Sigo naquelas ruas, as esquinas cheias de rostos, mas nenhum familiar, há não ser por aquela gentil artesã que a velhice a fez mais feliz e sã consigo e com o mundo.
Sinto uma ponta de inveja dela, imagino o momento de sua chegada em casa e lá está seu marido, um senhor com um caráter forte e que tentou passar isso para seus 3 filhos que hoje deram netos saudáveis e espertos que fazem a alegria do fim de semana.
Imagino também a satisfação, a plenitude com que ela pensa no seu passado, tanto caminho percorreu, tantos obstáculos e hoje fez por merecer sua vida cheia de calor e paz. Ainda continua com o primeiro amor, algo utópico em nossa realidade, mas que dentro do meu ser respiro essa esperança.

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