Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro. (Clarice Lispector)
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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Quando eu disse que queria que nunca me abandonasse não foi por ter medo de ficar sem um amor, de ter que conviver comigo mesma ou de ter o lado direito da cama frio à noite.Eu queria dizer que não gostaria de ficar só, sem um alguém pra conversar, alguém que me entendia tão bem, não era preciso uma palavra, apenas um olhar, fixo e profundo, conseguia enxergar minha alma.
Queria que permanecesse perguntando se estava tudo bem,mesmo eu dizendo que sim, saberia a hora de me dar um conselho ou de me abraçar tão forte com medo deu escapar.Era isso que eu ansiava, nunca iria prender você em um amor falido, só não queria deixar ir embora da minha vida.
E quando pedi pra jurar amor, não foi pra ter certeza dele, era para ouvir algo que apenas via e experimentava. Não queria que tivesse acabado, nunca tive escolhas, apenas acontece, tem que entender, aproveitar o melhor.
Mas me doe, nunca quis perder o amigo, nem o cheiro ou o conforto.Não escolhi ficar só, sozinha de aconchego.Coisa de menina, não passei a diante, não virei a página, não passei uma borracha em minha memória. Fui obrigada a ignorar, a desamar, se isso é possível.
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