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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Se é para parecer-me uma rocha, pedregulho serei!


O mundo em um segundo desabou em meus ombros, o céu não mais brilhava e as cores não se distinguiam com facilidade.Corri, tentei despistar o medo que queria habitar minha vida, tentei fugir do lado obscuro de tudo.
Protegi-me da melhor forma que pude, armadura coloquei e meu coração tranquei.Já fui frágil, despreparada, previsível ou calada, mas meu ser, hoje maduro, tenta administrar minha vida regularmente, como um sistema interligado de fatos aleatórios que me embriagam por instantes calorosos.
A nostalgia tem ápice ao relembrar meus momentos de freqüentes delírios, sorrisos incertos e corridas sem direção, só pra ter o vento batendo no rosto.Olho fotos, releio cartas e bilhetinhos bobos, que foram guardados com sentimentos tão cuidadosamente.
Senti por alguns instantes o calor em meu rosto e em meu coração, as gargalhadas em meu ouvido e um sorriso bobo no canto da boca surgiu sem pedir e ficou sem exitar.

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