Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro. (Clarice Lispector)
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quinta-feira, 15 de julho de 2010
Sentei pra ler um livro, não me lembro do título, pouco me importou, bastava a ilustração na capa, lembro nitidamente, era um belo desenho de uma menina com um pequeno relógio na mão.
Interessei-me, parecia tão intenso, era irresistível, foliei cada pagina como se fosse um desejado moço. Sentei-me pois estava cansada, mas o tempo passou e não percebi, a não ser pela luz que se foi e corri para perto d aluminaria.
O conto era sobre a bela menina, o relógio era apenas uma figura de linguagem sobre o tempo que passava enquanto ela crescia, contou-me toda sua vida e em um piscar de olhos me senti íntima daquela doce menina, sua história não era fantasiosa, pelo contrário era muito real, identifiquei-me, claro que não de imediato.
O livro acabou, a menina se foi e lá estava eu, no meio da madrugada sem conseguir dormir por estar com um turbilhão de coisas em minha mente.Aqui estou eu com apenas 17 anos e uma vida inteira pela frente, não tenho nada que contar em um livro e não arrisquei o suficiente para tanto, não ouvi quem deveria e nem ao menos amei que gostaria.
Falta-me uma vida inteira para arriscar, ouvir, falar e amar...
(Sem inspiração hoje...harg¬¬ Foi o que consegui escrever.)
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